
Excêntrico? Atormentado? Marketeiro? O Anti-Cristo em pessoa? Muitos são os adjetivos que classificam Marilyn Manson, porém todos concordam em um ponto: Ele sabe como impressionar e causar polêmica.Brian Hugh Warner (seu verdadeiro nome), nasceu em Ohio, no dia 5 de Janeiro de 1969. Teve uma formação católica, tradicional e sua infância foi muito perturbada. Estudou Jornalismo e começou a trabalhar na revista 25th Parallel, onde entrevistava bandas.Nessa época, já havia adotado a alcunha de Marilyn Mason (junção dos nomes da sex-symbol Marilyn Monroe com o do serial killer, Charles Manson) e era muito influenciado por grupos como Kiss, Black Sabbath, Alice Cooper e AC/DC. Numa de suas reportagens, conheceu Trent Reznor do Nine Inch Nails e este o convidaria mais tarde para abrir um show dele. O Marilyn Manson and the Spooky Kids tinha a seguinte formação: Brian Tutunick (Olivia Newton-Bundy) no baixo, Perry (Zsa Zsa Speck) no teclado, Scott Putesky (Daisy Berkowitz) na guitarra e uma bateria eletrônica.Começaram a se apresentar em pequenos lugares, já mostrando a que tinham vindo: além das roupas e maquiagens bizarras, usavam garotas nuas banhadas em sangue e crucifixos invertidos para “decorar” o palco.O baterista Freddy Streithurst (Sara Lee Lucas) se junta aos Spooky Kids e eles assinam com a Nothing Records, selo de propriedade de Reznor. O álbum de estréia “Portrait of an American Family”, veio em 1994 e logo saíram em uma excursão junto ao Nine Inch Nails.De volta pra casa, o batera Sara Lee Lucas deixa o grupo e Kenny Wilson (Ginger Fish) assume as baquetas. Era hora do segundo álbum. Eis que no ano seguinte é lançado “Smells Like Children”. Um cover do Eurythmics, a faixa “Sweet Dreams”, tornou a banda bastante conhecida na cena musical, graças a um videoclipe que foi muito exibido na MTV.Mas foi só no terceiro álbum que Marilyn Manson se consagrou no mundo todo. Ainda durante as gravações, Daisy foi substituído por Zim Zum e, em 1996, “Antichrist Superstar” entra nas primeiras posições das paradas.Os shows eram cada vez mais requisitados e cada vez mais insanos. O Reverendo Marilyn Manson, como já era conhecido, rasgava Bíblias no palco, limpava-se com a bandeira americana, cortava o próprio corpo com lâminas e ainda fazia questão de destruir por completo todos os camarins. Muitos prefeitos tentavam proibir os shows de Manson em suas cidades, o que só servia para aumentar a fama do vocalista.A faixa “The Beautiful People” foi executada incessantemente e ganhou um videoclipe tão bem produzido quanto bizarro. O próximo passo foi a publicação de um livro de memórias, intitulado “The Long Hard Road out of Hell”, que foi muito bem sucedido. Neste ano, 1997, Manson faz sua primeira apresentação no Brasil. Já em 1998, o guitarrista, John Lowery entra no lugar de Zim Zum e o quarto álbum, “Mechanical Animals”, chega ao mercado. Manson surpreende a todos com um novo visual, meio andrógeno e mais colorido que o anterior. O disco foi bem recebido e o destaque desta vez foi “The Dope Show”.A banda, que já havia participado da trilha sonora do filme “Spawn” em 1997, repetia a dose em “Matrix” e “Detroit Rock City”, dois anos depois e em “The Blair Witch” em 2000. No mesmo ano, é lançado “Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death)”, o novo álbum de estúdio que não causou grande impacto, mas agradou os fãs.Após um tempo sumido da mídia, Manson volta com força total em 2003 com “The Golden Age of Grotesque”. Pesado e agressivo, o álbum mistura elementos de “Antichrist Superstar” em faixas como “Doll-Dagga Buzz-Buzz Ziggety-Zag ” e “Slutgarden”, e de “Mechanical Animals” como em “Spade” e “Para-Noir”. O destaque ficou para o criativo vídeo de “mOBSCENE” e para o ‘cover’ “Tainted Love”, do Soft Cell, que ganhou uma cara totalmente nova. O resultado final foi um grande disco capaz de causar bastante repercussão pela música em si e não só pelas extravagâncias do Reverendo.Em setembro de 2004 chega às lojas a primeira coletânea de Manson, “Lest We Forget”, lançamento em CD e DVD que traz sucessos como “Rock is Dead” e “mObscene” além dos ‘covers’ “Sweet Dreams”, do Eurythmics e “Personal Jesus”, do Depeche Mode.O próximo lançamento de Manson só seria lançado em junho de 2007, “Eat Me, Drink Me”. O disco traz algumas mudanças na sonoridade e mesmo nas letras, mostrando um lado mais maduro e ao mesmo tempo melancólico do cantor. Muito foi dito que o clima deste álbum é resultado dos problemas pessoais pelos quais Manson estava passando enquanto compunha o material como problemas de saúde de sua mãe e desavenças amorosas. Dez anos após tocar no Brasil, “Eat Me, Drink Me” dá a oportunidade dos fãs brasileiros assistirem mais um show de Manson. O cantor se apresenta no Rio de Janeiro e em São Paulo no final do mês de setembro, além de uma participação na cerimônia VMB da MTV.
2 comentários:
perfect fadinha... muito show, gosto do manson, curto as musicas dele... e seu blog tah me deixando bastante informado, tirando muitas curiosidades... queria te pedir pra postar mais algumas coisas dele aí, mais anti-cristos (as maiores loucuras desse povo) queria pedir tb posts do linkin park... brigadu minha fada...
bjux diabólicos...shuashuahs...
adoro vc!
Pode deixar Dan...
To fazendo isso pra vc agorinha msm bjus diabólicos pra vc delicia!
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